Desde os nossos primórdios o Homem aprendeu técnicas de preparar fogo e logo ai começou a modificar o cheiro do fumo através da adição de ervas e plantas aromáticas.
No período Neolítico, na Idade da Pedra, à 4.000 A.C., houve a transição do modo de vida nómada para tribos sedentárias. Isso propiciou o cultivo de plantas e o domínio da extracção de óleos essenciais, através da pressão feita com as pedras em plantas, raízes e ervas.
As civilizações antigas evocavam os espíritos do céu em rituais com queima de ervas e acreditavam que os deuses se alimentavam do incenso, em latim "per fumum".
Esta é a origem da palavra perfume.
Os egípcios usavam óleos essenciais no processo de mumificação; gregos e romanos perfumavam-se a si próprios assim como aos móveis das suas casas.
No século X um alquimista árabe descobriu o método da destilação e preparou a 1ª Água-de-Rosas do mundo.
No final do século XII o cheiro de lavanda tornou-se popular em toda a Europa, mas foi somente na França Renascentista que a perfumaria se tornou uma arte.
Com o crescimento da indústria química no século XVII, substâncias começaram a ser sintetizadas e os perfumes tornaram-se mais acessíveis e transportados para outros niveis, como velas, difusores, saquetas ...